domingo, 24 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Maria D’Ajuda Antônio, de 54 anos, enfrentou anos de sofrimento devido a uma doença mieloproliferativa crônica, caracterizada pela produção excessiva de células da medula óssea. Após 12 anos de tratamento e enfrentando fraqueza, dor no corpo e problemas de visão, ela finalmente realizou um transplante de medula no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). O procedimento, semelhante a uma transfusão de sangue e com duração média de duas horas, tem sido um divisor de águas para Maria D’Ajuda.

“Comecei a ter muita fraqueza, dor no corpo, não conseguia enxergar direito e desmaiei várias vezes. Fiz exames e, depois dos resultados, tomava remédios de manhã e à noite. Trabalhava como doméstica, fazia faxina pesada, mas não estava aguentando trabalhar e, ao longo do tratamento, minha médica me alertou que em algum momento eu teria que fazer um transplante de medula”, relata Maria D’Ajuda.

Recentemente, ela passou pelo transplante, que foi possível graças ao fato de dois de seus sete irmãos serem compatíveis para o procedimento. “Agora que a medula pegou, depois de todo o processo, meu corpo está outro, sem dor. A expectativa para ir pra casa é bem alta, porque estou me sentindo muito bem, tenho ânimo e até meu sorriso é outro”, comemora.

Fonte e fotos: Saúde Minas Gerais.

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