A 1º Ten. PM Ulli Cristina, do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT), é a primeira mulher na Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) a concluir o Curso de Instrutor de Equitação na Escola de Equitação do Exército (EsEqEx), no Rio de Janeiro, sendo condecorada com a “Espora Dourada”.
Já o 2º sargento Daniel de Souza, também do RCAT, concluiu o Curso de Monitor de Equitação, também na mesma escola do Exército. O curso de instrutor tem duração de um ano e meio e é uma especialização em equitação. Já o de monitor tem duração de seis meses.
Dentre as disciplinas ministradas estão saltos, adestramento, concurso completo de equitação, iniciação, hipologia, emprego militar de equídeos e organização de concursos.
O militar que conclui a capacitação fica habilitado a ser instrutor de equitação. O curso é direcionado para as modalidades equestres, com oficinas voltadas para atividade de equoterapia, ações de Garantia da Lei da Ordem (GLO), operações de choque montado, gestão de unidade hipomóvel, entre outras.
A Polícia Militar envia oficiais para o referido curso desde o ano de 1965. Por ser uma capacitação muito concorrida, são poucos os “Esporas Douradas” existentes na Instituição.
No entanto, como a capacitação é de grande importância para o bom desenvolvimento das atividades do RCAT, o comando da Instituição tem priorizado o envio de oficiais ao referido curso. Entre as atividades do RCAT estão a habilitação de militares para o policiamento montado, iniciação do animal para a referida atividades e compreensão dos equipamentos necessários.
Origem
A Escola de Equitação tem origem da Escola de Equitação de Saumur, na França, que é a instituição que pratica a equitação acadêmica. O curso teve origem em 1922 com a Missão Militar Francesa, sob o comando do capitão Armand Gloriá, que foi o primeiro instrutor-chefe da Escola de Equitação.
No Brasil, o curso iniciou-se em 1922, em Realengo (RJ). Tradicionalmente, na escola de Saumur, quando o aluno se formava, recebia um chicote de três castões dourados e uma espora na cor dourada, além de ter o nome inscrito no quadro negro chamado Cadre Noir.
Essa tradição foi herdada pela Escola de Equitação do Exército. Assim, quando os alunos se formam, recebem o brevê, as esporas douradas e o chicote de três castões.
Fonte: Agência Minas
Foto: PMMG / Divulgação