sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho caiu para 6,9%. Esse é o menor resultado para um trimestre desde janeiro de 2015, quando também marcou 6,9%. E se forem analisados apenas os trimestres encerrados em junho, a taxa é menor desde 2014. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada na última quarta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do Instituto, Adriana Beringuy, explica o que levou a melhora do índice.

“Essa redução importante do número de pessoas desocupadas é devida a uma expansão bastante importante do número de trabalhadores, que em um trimestre teve um aumento de 1,6 milhão a mais de pessoas ocupadas, trabalhando. Portanto, fazendo com que a população ocupada hoje no Brasil fique na casa de 102 milhões de pessoas.”

A marca foi comemorada pelo presidente Lula, que publicou na rede X que “o trabalho segue dando resultado, gerando mais empregos para os brasileiros”.

No trimestre móvel anterior, fechado em março, a taxa de desemprego estava em 7,9%. Já no segundo trimestre de 2023, o índice era de 8%. O índice de junho é menos da metade do pico da série histórica do IBGE, em março de 2021, no auge da pandemia de covid-19, quando a taxa alcançou 14,9%. A série se inicia em 2012.

De abril a junho, o número de pessoas que procuravam trabalho ficou em 7,5 milhões – o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. A população ocupada chegou a quase 102 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,6% maior que o do trimestre anterior e 3% superior ao do mesmo período do ano passado.

O número de empregados no setor privado também foi o máximo já registrado, com mais de 52 milhões.

A população desalentada, aquela que desistiu de procurar emprego por pensar que não encontrará, recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho. Isso representa uma redução de 9,6% no trimestre. É também o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Compartilhe:
Exit mobile version