Em continuidade aos trabalhos de combate ao desmanche de veículos na capital, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou operação, nessa quinta-feira (05), em um sítio localizado no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte.
No local, os policiais encontraram três caminhonetes furtadas, além da carcaça de um carro e um motor avulso, ambos registrados nos sistemas policiais como provenientes de furtos. Também foram encontrados no local ferramentas utilizadas na adulteração de veículos.
Dois homens, de 18 e 37 anos, e um adolescente, de 16, estavam no local no momento da operação policial, motivo pelo qual foram conduzidos à delegacia. Os maiores de idade foram presos em flagrante e o adolescente, apreendido por ato infracional.
De acordo com o chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito (Deictran), delegado-geral Daniel Barcelos, as três caminhonetes apreendidas estão avaliadas em, aproximadamente, R$ 500 mil.
Trabalhos policiais
A operação decorre de investigação da 1ª Delegacia Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores, que identificou o sítio como possível local de desmanche ilegal de automóveis furtados e roubados, bem como de preparo para adulteração de veículos.
“Trata-se de uma investigação bastante qualificada, já que estamos há alguns meses à frente dela”, destacou o delegado Filype Utsch, informando ainda que os trabalhos policiais prosseguem visando à identificação e prisão de todos os envolvidos no esquema criminoso.
Atividade criminosa
Conforme o chefe da Divisão Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores, delegado Sérgio Belizário, o grupo investigado estaria envolvido em grande parte dos furtos e roubos de caminhonetes de alto valor ocorridos na cidade. “Dois desses veículos foram furtados no mesmo dia, na última quarta-feira (04), um no bairro Guarani e o outro, no Itapuã”, contou o policial.
Em relação ao destino das peças retiradas desses veículos, Filype falou sobre a complexidade dos trabalhos da Polícia Civil. “Diuturnamente, fiscalizamos comércios de peças automotivas e ferros-velhos, mas, atualmente, tem-se utilizado muito das ferramentas digitais para a venda de peças”, finalizou.
Fonte e foto: PCMG