sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O mundo está longe das metas para o clima e a urgência de ações concretas e estruturantes se impõe. O G20 precisa liderar respostas imediatas para o clima

O mundo está muito longe de atingir as metas para o clima. A constatação é fruto de relatório das Nações Unidas que mostra que o esforço dos governos para reduzir as emissões de gases do efeito estufa está muito aquém da urgência de controle do aumento da temperatura do planeta até 2050, conforme compromisso de 200 países no Acordo de Paris.

É dramático que o panorama se cristalize no momento em que o mundo vive tempestades, inundações, oscilações bruscas do clima e períodos de estiagem severa que provocam incêndios florestais devastadores, com destaque para o Brasil, Austrália, Canadá, Indonésia e Estados Unidos.

As soluções para a crise do clima, que se consolida como o mais grave desafio para a estabilidade das economias e do cenário político global, estão postas e foram construídas por ambientalistas, governos e organizações internacionais nas últimas décadas. Pactos foram firmados, planos lançados. Todavia, a urgência das ações concretas e estruturantes se impõe. Para ratificar o papel do fórum frente às tensões globais, o G20 precisa liderar as respostas imediatas para o clima.

Nesta edição, lançamos a série Vozes do G20: Perspectivas Cidadãs, em que especialistas da sociedade civil analisam o panorama das prioridades brasileiras no fórum. O primeiro episódio é sobre taxação dos bilionários, e marca os 60 dias para a Cúpula de Líderes, que acontecerá em novembro na cidade do Rio de Janeiro. Você confere também os pactos do grupo de trabalho Pesquisa e Inovação para, sobretudo, reduzir as desigualdades e assimetrias globais no acesso e produção de ciência, tecnologia e inovação.

Semana que vem, o G20 Brasil realiza, pela primeira vez na história do fórum, uma reunião de ministros das Relações Exteriores no bojo da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontece em Nova York. Na pauta, a reforma da governança global. No Rio de Janeiro, os debates técnicos serão sobre as agendas da Trilha de Finanças: economia global e medidas para a inclusão financeira.

Fonte e Fotos: Redes Sociais

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