O município de São Tomé das Letras está em alerta devido ao aumento de casos de esporotricose, uma infecção fúngica causada pelo Sporothrix schenckii. Este fungo saprófito encontra-se predominantemente em solo, plantas e matéria orgânica em decomposição. A esporotricose pode afetar tanto animais, especialmente gatos, quanto seres humanos, e a infecção ocorre através de arranhões, mordidas ou contato direto com lesões cutâneas ou secreções de animais infectados.
Nos gatos, os sintomas incluem lesões cutâneas que não cicatrizam, perda de peso, apatia, secreção nasal e, em casos avançados, pode ocorrer a disseminação para outros órgãos. A doença é conhecida por sua evolução lenta e por causar lesões ulcerativas que podem se espalhar por diferentes partes do corpo.
Em humanos, a esporotricose se manifesta geralmente como uma ou várias lesões cutâneas, que começam como pequenos nódulos que se tornam ulcerados, formando feridas de difícil cicatrização. Essas lesões costumam aparecer nas extremidades, como braços e pernas, e podem ser acompanhadas de sintomas gerais como febre e mal-estar.
Para a prevenção da esporotricose, é recomendável adotar as seguintes medidas:
– Castração e controle dos gatos: Manter os gatos castrados e dentro de casa reduz o risco de brigas e exposição a outras fontes de infecção.
– Separação de gatos doentes: Isolar os gatos infectados para evitar a propagação da doença.
– Uso de equipamentos de proteção: Usar luvas ao manusear gatos doentes para prevenir o contato direto com lesões infectadas.
– Cuidados com o ambiente: Evitar realizar curativos e dar banho nos mesmos locais usados por outros animais e humanos. Limpar o ambiente com água sanitária para desinfetar possíveis fontes de contaminação.
– Exames veterinários: Levar os gatos ao veterinário regularmente para monitorar sua saúde e detectar precocemente qualquer sinal de esporotricose ou outras doenças.
Fonte: Redes Sociais
Foto: Krysten Merriman / Pexels