sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Mapa das famílias de baixa renda no Brasil, Cadastro Único permite que o Governo Federal conheça e identifique quem precisa dos benefícios sociais

Em março de 2025 será concluída uma reforma do Cadastro Único, o sistema que é a porta de entrada das pessoas de baixa renda nos programas sociais do Governo Federal. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) tem trabalhado para qualificar o CadÚnico desde o início da atual gestão, em janeiro de 2023. A secretária de Avaliação e Gestão da Informação e Cadastro Único, Letícia Bartholo, explica ao Fala MDS na quarta-feira (25/9) como está sendo o processo de qualificação das informações.

Letícia Bartholo conta que o Cadastro Único enfrentava problemas quando o presidente Lula tomou posse. “A gente percebeu que houve um solapamento da qualidade das informações do Cadastro. Em 2023, eu brinco, a gente foi tratar da parada cardiorrespiratória que o Cadastro sofreu. Foi preciso ressuscitar o Cadastro trabalhando com os municípios. Aportamos R$ 200 milhões a mais no Programa de Fortalecimento Emergencial do Cadastro Único no Suas (Procad), para garantir a retomada da qualidade das informações e da capacitação dos nossos mais de 40 mil operadores, em todos os Cras, postos de cadastramento específicos, em todos os municípios brasileiros”, conta.

O Cadastro Único é o mapa das famílias de baixa renda no Brasil. É por ele que o Governo Federal conhece melhor a realidade de cada residência do país e identifica os beneficiários que têm direito aos programas sociais, como o Bolsa Família, por exemplo. Nessa base de dados, está a identificação de cada pessoa inscrita, endereço, escolaridade, situação de trabalho e renda, dentre muitas outras informações. Por isso, a relevância de um Cadastro moderno, seguro e informatizado.

“Quando a pessoa está pleiteando um benefício ou outro, ela está tornando visíveis as suas demandas. É como se ela estivesse dizendo ao Estado brasileiro: ‘Eu preciso disso daqui’. Então, se a família não preenche direito o Cadastro ou o município preenche com descuido, a gente não vai saber as demandas, as necessidades. E aí a gente perde informação. É ruim para todo mundo, principalmente para quem mais precisa”, alerta a secretária.

Com a reforma, no momento da inclusão ou da atualização dos dados das famílias, as informações serão buscadas e incluídas de maneira automática e online. A medida significa um ganho de qualidade para a base cadastral, com reflexo direto nos cerca de 40 programas sociais.

Na entrevista, a secretária também apresenta as etapas de implantação da reforma do CadÚnico, fala sobre a busca por evitar fraudes e irregularidades no ingresso e permanência de beneficiários nos programas sociais e explica como funciona o Observatório do Cadastro Único e o Monitora MDS.

Fonte: Agência Gov.

Foto: Divulgação

Compartilhe:
Exit mobile version