Na quinta-feira, 13, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou estar disposto a aceitar um cessar-fogo de 30 dias na guerra contra a Ucrânia. A proposta foi apresentada pelos Estados Unidos, mas Putin ressaltou que ainda são necessários ajustes com os norte-americanos para que a ideia seja concretizada. No mesmo dia, Trump declarou que está em diálogo com a Ucrânia sobre a possibilidade de concessão de territórios a Moscou, indicando que essa proposta foi colocada à disposição de Putin.
No dia anterior, quarta-feira, Putin esteve na região de Kursk, onde cobrou agilidade das forças russas para retomar territórios ocupados por ucranianos. Ele mencionou que não se opõe à proposta dos Estados Unidos, mas levantou uma série de pontos a serem discutidos, frisando que qualquer acordo firmado com a Ucrânia deve resultar em uma paz duradoura. Trump, por sua vez, considerou a manifestação de Putin promissora, mas insuficiente, reafirmando que busca um cessar-fogo e trabalha com autoridades ucranianas na concessão de territórios à Rússia.
A Rússia demonstrou preferência por uma trégua definitiva, criticando a ideia de um acordo temporário de 30 dias. Líderes norte-americanos e europeus também reforçaram seu desejo de alcançar um consenso que garanta estabilidade e paz no longo prazo. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que o período de 30 dias de cessar-fogo proposto poderia servir como uma oportunidade para a construção de um acordo mais duradouro.
A movimentação diplomática destaca os esforços internacionais para colocar fim à guerra. Com diferentes visões sobre as condições e termos do acordo, o diálogo entre as partes envolvidas será determinante para avançar em direção à estabilidade na região e minimizar os impactos do conflito.
Por Eduardo Souza
Com informações: G1
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