sexta-feira, 18 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Seguindo na luta pelo combate a preservação do patrimônio e da cultura de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através da Plataforma Semente, ampliou o projeto Minas para Sempre para sua segunda fase.

Nesta etapa serão contemplados 10 municípios e 11 projetos, entre os bens culturais selecionados estão:

– A Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, de Matias Cardoso: erguida no século XVII esta é talvez a mais antiga construção do estado ainda de pé. Em 1660 o grupo dos bandeirantes Mathias Cardoso, contratado para combater povos indígenas e negros na região, se instalaram e criaram arraiais, fazendas o o povoado de Morrinhos.

– A Igreja Matriz de São Bartolomeu, em Ouro Preto: foi erguida no século XVIII e é uma das mais antigas de Minas Gerais. A igreja é tombada desde a década de 60 e representa técnicas e estilo típicos da sua época.

Recuperação e preservação

O Programa Minas Para Sempre adotará uma perspectiva inovadora, buscando combinar a recuperação e a preservação de referências culturais mineiras em uma perspectiva integrada de patrimônio cultural. Portanto, serão elegíveis para participar do programa ações que contemplem projetos e obras de restauração e conservação em bens culturais protegidos por tombamento ou inventário no estado, realizados por pelo menos um dos três entes federativos (União, Estado e municípios).

Também poderão ser inscritos projetos e obras relacionados aos elementos materiais que dão suporte às manifestações culturais valoradas como patrimônio imaterial e que sejam salvaguardadas pelo instrumento do Registro. Além disso, outros bens que possuam indicativo de interesse cultural manifesto por ente público, como museus, centros de referência e pontos de cultura, poderão participar do programa. O programa irá priorizar ações voltadas para bens culturais de propriedade pública ou de uso público de forma que possam ser fruídos por uma parcela maior da coletividade.

Com as informações do MPMG

Foto: Plinio Lins B. Veas

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