sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A professora Danielle Pereira Baliza, do Núcleo de Meio Ambiente do Campus Avançado Bom Sucesso, está entre as três finalistas do Prêmio Mulheres do Agro 2024, na categoria “Ciência e Pesquisa”. A votação está aberta até 13 de setembro. E caso ela vença, além da notoriedade, o Campus leva um prêmio de 15 mil Reais.

O Prêmio

O Prêmio Mulheres do Agro é uma iniciativa idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que valoriza e reconhece mulheres que atuam à frente do agronegócio brasileiro. Além disso, a parceria dissemina as boas práticas de gestão sustentável e incentiva o protagonismo feminino no campo e na ciência, levando o trabalho e história dessas mulheres para além das porteiras.

O tema da 7ª Edição do Prêmio é ESG – governança ambiental, social e corporativa – e reconhecerá, na Categoria Ciência e Pesquisa, mulheres pesquisadoras na área do agronegócio. A premiação valorizará projetos de impacto ou de grande alcance científico, ambiental e social.

O Prêmio busca por “Histórias que transformam”, o que tem tudo a ver com a professora Danielle Baliza, que há 10 anos desenvolve projetos de empoderamento feminino, especialmente com mulheres rurais.

Sobre Danielle

Danielle Pereira Baliza é professora e pesquisadora efetiva do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais desde 2012. Em 2021, ela assumiu como Diretora de Pesquisa e Sustentabilidade na Aliança Internacional das Mulheres do Café – IWCA Brasil.

Danielle é pós-doutorada em agronomia/fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Sua tese foi uma das primeiras no Brasil a estudar a temática “sistemas agroflorestais (SAFs) com café”. Ela é editora e autora do livro bilíngue “Mulheres dos cafés No Brasil/Women in coffee in Brazil”, em que foram publicados os dados da primeira pesquisa realizada no Brasil sobre o perfil das cafeicultoras brasileiras, além de descrever as cinco principais regiões brasileiras produtoras de café (MG, ES, PR, BA e RO) e suas singularidades. Até o momento, Danielle publicou 40 artigos científicos em revistas e participou de mais de 10 livros, além de ser autora de mais de 150 resumos e apresentações em congressos.

Seu trabalho visa contribuir para que as mulheres do agronegócio se tornem as protagonistas de suas próprias histórias. No último ano, apenas por meio do projeto “Embaixadoras do IF: a força feminina na transformação do agro”, Danielle impactou mais de 2.500 agricultoras que juntas desenvolveram capacidades de autonomia, participação e afirmação nos processos de desenvolvimento local e no uso sustentável dos recursos naturais.

Fonte: IF Sudeste MG

Foto: Divulgação / IF Sudeste MG

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