Começamos com o Dia Internacional da Mulher, talvez a efeméride mais importante desta semana. Porque, apesar dos avanços nas últimas décadas, as mulheres ainda têm seus direitos continuamente desrespeitados, diariamente, no mundo todo. A Radioagência Nacional publicou, em 2023, uma série especial de cinco reportagens sobre as conquistas femininas por direitos no Brasil em diferentes áreas da vida, como trabalho, educação e proteção social. O História Hoje, da Rádio Nacional, contou em 2018 a origem da efeméride. Esta reportagem da Agência Brasil, de 2024, mostra que a desigualdade é forte inclusive no meio artístico, com as mulheres sendo minoria entre músicos que recebem direitos autorais. Dentre as inúmeras abordagens que a TV Brasil deu à data, destacamos esta edição do Caminhos da Reportagem, exibida em 2023, que destaca os desafios e a jornada das mulheres chefes de família, que já estão à frente de 51% dos lares brasileiros, segundo o IBGE.
Saúde
O Dia Internacional do Cuidado Auditivo é celebrado no dia 3 de março. O tipo de perda auditiva mais comum é a decorrente do envelhecimento natural. Mas adolescentes e jovens também correm risco, principalmente por causa do uso de equipamentos de som, como fones de ouvido, em volumes excessivos, o que pode gerar perda auditiva irreversível. O tema foi abordado pela Rádio Nacional nesta reportagem de 2021, e pela Agência Brasil, em 2024. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2,5 bilhões de pessoas vão ter perda de audição até 2050, sendo que 60% dessas são evitáveis, como mostra essa reportagem de 2023 do Repórter Brasil, da TV Brasil.
Também no dia 3 de março, há 120 anos, foi descoberta a bactéria Treponema pallidum, causadora da sífilis, doença sexualmente transmissível. O feito científico permitiu o diagnóstico precoce e mais preciso da enfermidade, abrindo caminho para o desenvolvimento da penicilina na década de 1940, que revolucionou o tratamento. Mesmo com os avanços, a sífilis continua sendo um desafio de saúde pública. De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Sífilis, do Ministério da Saúde, em 2023 foram notificados no país 242.826 casos de sífilis adquirida, 86.111 casos da doença em gestantes, 25.002 mil casos de sífilis congênita, além de 196 óbitos de bebês causados pela doença. O problema foi abordado pela Agência Brasil nesta reportagem de 2021, nesta aqui, e também nesta outra, ambas publicadas em 2023. O Repórter Brasil, da TV Brasil, abordou a importância do pré-natal para combater a sífilis congênita nesta reportagem de 2021.
Meio ambiente
O Dia Mundial da Vida Selvagem é celebrado em 3 de março. A efeméride, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2013, conscientiza para a preservação da fauna e da flora do planeta. Esta edição do História Hoje, veiculada em 2022 pela Rádio Nacional, aborda a criação da data, escolhida em alusão à assinatura da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens, em 1973. A Agência Brasil, em 2024, trouxe o dado alarmante de que a vida selvagem diminuiu 73% em 50 anos, segundo relatório da ONG World Wide Found for Nature (WWF). O tema também foi abordado no Repórter Brasil, da TV Brasil.
História política brasileira
No dia 4 de março de 1910 nascia em São João Del Rei, Minas Gerais, Tancredo de Almeida Neves, considerado um dos mais importantes políticos do Brasil. Com o fim da ditadura militar, Tancredo foi escolhido presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral em janeiro de 1985. Mas adoeceu em 14 de março, na véspera da posse, morrendo pouco depois, no dia 21 de abril, vítima de diverticulite. O programa História Hoje, da Rádio Nacional, abordou sobre a trajetória política de Tancredo Neves em duas ocasiões: nesta edição, sobre seu nascimento, e nesta aqui, sobre sua morte, ambas veiculadas em 2015. Os 30 anos do falecimento de Tancredo foram abordados pela Agência Brasil no mesmo ano (2015). Já o Repórter Brasil, da TV Brasil, trouxe esta reportagem explicando como sua eleição indireta marcou o fim da ditadura.
Música
Agora é o momento de falarmos sobre cultura. Este ano comemoramos o centenário da paulista Ignez Magdalena Aranha de Lima, a Inezita Barroso, que nasceu no dia 4 de março de 1925, em São Paulo. Multitalentosa, Inezita foi cantora, atriz, instrumentista, folclorista, professora, apresentadora de rádio e televisão. Ela passou a infância cercada por influências musicais diversas, mas foi na fazenda da família, no interior paulista, que desenvolveu seu amor pela música caipira. Percorreu então o interior do país resgatando histórias e canções. Sua dedicação e talento lhe renderam o título de “Dama da Música Caipira”, e a tornou uma das cantoras mais premiadas do Brasil, sendo detentora de mais de 200 prêmios. A TV Brasil, que durante muitos anos exibiu o programa Viola Minha Viola, apresentado por Inezita, homenageou a musa em seu aniversário de 90 anos, nesta edição do Repórter Brasil Tarde de 2015. A artista também recebeu um tributo nesta edição especial do Mulheres Brasileiras, veiculada em 2015, e nesta do Acervo Origens de 2023, ambos programas da Rádio Nacional.
Também no dia 4 de março, há 15 anos, o Brasil perdia o compositor, cantor e pianista fluminense Alfredo José da Silva, o Johnny Alf. Ele foi considerado um precursor da Bossa Nova, e suas obras influenciaram toda uma geração de músicos. Tom Jobim o considerava um gênio e o admirava tanto que o apelidou de Genialf. O História Hoje, da Rádio Nacional, abordou a vida e as obras do virtuose nesta edição de 2017. A emissora também prestou tributo aos 90 anos de Johnny Alf em 2019, nesta edição do programa Baú Musical, e trouxe um especial com sua obras em 2020, no Rádio Batuta.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil