sábado, 23 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Na pauta, o atual cenário político, a transição energética, as prioridades brasileiras à frente do G20 e um convite de Lula a Starmer para visita oficial ao Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta-feira, 25 de setembro, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, em Nova York. O encontro integra a agenda de Lula à margem da 79ª Assembleia das Nações Unidas. Os dois líderes aproveitaram a ocasião para discutir o atual cenário político internacional.

Lula reforçou para o britânico algumas das prioridades de sua gestão, como o crescimento econômico, a geração de empregos, a recuperação de serviços públicos, em especial na área de saúde, além de investimentos nos jovens e no combate à violência doméstica.

Com o Brasil à frente da presidência do G20 em 2024, Lula atualizou o colega sobre os preparativos do Rio de Janeiro para receber a Cúpula de Líderes nos dias 18 e 19 de novembro e enfatizou as prioridades brasileiras, consolidadas em torno do combate à fome e às desigualdades, de ações para confrontar as mudanças climáticas e da reforma das instituições multilaterais.

O primeiro-ministro compartilhou com Lula projetos do Reino Unido voltados para a transição energética até 2030, como usinas menores e investimento em energia eólica. Starmer abordou ainda a Conferência do Partido Trabalhista, realizada ontem em Liverpool, na Inglaterra.

Eles também trataram de questões ligadas à reforma do Conselho de Segurança da ONU. Starmer reforçou o apoio do Reino Unido à inclusão do Brasil no órgão, além de ressaltar a importância de a organização incentivar o desenvolvimento econômico de outros países, revendo, inclusive, financiamentos para os mais pobres. A grave situação do Oriente Médio e a defesa de um cessar-fogo lá e no conflito entre Ucrânia e Rússia também foram discutidas.

Ao fim da conversa, Lula convidou o primeiro-ministro para uma visita oficial ao Brasil, incluindo uma agenda empresarial e de cooperação de sindicalistas por avanços trabalhistas. Há 12 anos o país não recebe visita de um primeiro-ministro do Reino Unido e o ano de 2025 é simbólico por marcar os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois lados.

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