sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O dia 31 de julho de 2024 entrou para a história do sul de Minas Gerais. No evento “Rio Mais Agro”, que contou com a presença de grandes nomes nacionais e internacionais do agronegócio, a cidade de Pouso Alto foi representada por um “filho da terra” que vem ganhando projeção internacional: Altamiro Alvernaz, o Miro, criador da TCP (Tecnologia do Consórcio Probiótico).

Ele foi moderador do painel “transformação sustentável: inovações e projetos para a preservação ambiental” nesse evento internacional de agricultura sustentável realizado na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Em sua participação, Altamiro Alvernaz mostrou como é possível produzir mais alimentos, e com maior qualidade, através do equilíbrio do ambiente produtivo, cuidando dos microrganismos e praticamente eliminando o uso de produtos químicos no agronegócio.

Estiveram, ao lado do mineiro, nomes como Rattam Lal, Prêmio Nobel da Paz e professor emérito da Universidade de Ohio, Terry J. Cosby, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Paulo Sousa, Presidente da Cargill no Brasil, e Silvia Massruhá, presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

“Rattam Lal falou sobre o futuro da agricultura em sua palestra. Não à toa ele foi Nobel da Paz. É o futuro. Aliás, é o presente, porque já existe essa solução”, disse Altamiro referindo-se à TCP. Essa premiada tecnologia do consórcio probiótico foi desenvolvida no sul de Minas pela empresa Global Biotecnologia.

“Fico honrado de ter sido o único representante de uma empresa biológica convidado a participar do evento. Isso mostra que a relevância da TCP para o cenário agrícola brasileiro e mundial. Saio desse evento com a certeza de que o Brasil é o principal expoente dessa nova agricultura, que produz mais sem agredir o ambiente em que vivemos. Isso é ser sustentável”, afirmou ele ao Jornal Panorama.

“Tenho certeza de que em alguns anos nosso agronegócio sequestrará carbono ao invés de emitir carbono. Até 2050 precisaremos de 40% mais alimentos para suprir a demanda do planeta, e o Brasil é a aposta do mundo para que isso aconteça. Temos total capacidade de assumir essa missão sem a necessidade de ampliar área geográfica. Basta restaurar o que temos de área degradada. Basta conversarmos com os verdadeiros donos do solo, os microrganismos, e proporcionarmos as condições que eles precisam para essa regeneração acontecer”, finalizou um entusiasmado Altamiro, após encerrar sua participação na Rio Mais Agro.

por Leonardo Gottems, jornalista correspondente internacional para os portais Agrolink, Agropages, NewAG International e Agência Xinhua.

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