quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O policial militar responsável por jogar um homem de uma ponte na zona Sul de São Paulo foi preso na manhã desta quinta-feira (5). O soldado Luan Felipe Alves Pereira, do 24º Batalhão de Diadema, está detido na sede da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, após o Tribunal de Justiça Militar aceitar o pedido de prisão realizado pela Corregedoria, na quarta-feira (4).

O policial, que já estava afastado das atividades operacionais desde terça-feira (3), foi flagrado em um vídeo jogando um motociclista da ponte no bairro Vila Clara, em Cidade Ademar. O soldado, em depoimento, afirmou que sua intenção era imobilizar o homem, que teria resistido à abordagem policial. Segundo ele, o objetivo era jogá-lo no chão e não do muro, onde ocorreu a queda.

Luan Pereira será mantido preso no Presídio Militar Romão Gomes, localizado na zona Norte de São Paulo. A prisão preventiva foi determinada com base em vários argumentos apresentados pela Justiça, que inclui um histórico de envolvimento do policial em um caso anterior, em que foi acusado pela morte de um suspeito durante uma perseguição em Diadema. O caso foi arquivado, mas gerou controvérsias.

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo informou que está apurando rigorosamente todos os episódios de violência policial, destacando que, embora os erros tenham sido individuais, a responsabilidade é da instituição. O comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo Freitas, afirmou que os casos estão sendo investigados por meio de inquéritos e sindicâncias.

A defesa de Luan Pereira se manifestou afirmando que a prisão preventiva do policial foi antecipada, argumentando que ele possui residência fixa, estava cumprindo expediente na Corregedoria, e colaborou com a investigação. O advogado ainda confirmou que entrará com um pedido de soltura.

Fonte e foto: Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo

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