Na sexta-feira (22), a 1º Tenente Ulli Cristina Bernardo Gomes, do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT) concluiu o curso de Instrutor de Equitação e o 2º Sgt. Daniel de Souza Lima, também do Regimento, no Curso de Monitor de Equitação, ambos os cursos da Escola de Equitação do Exército (EsEqEx), com sede no Rio de Janeiro. A tenente Ulli tornou-se a primeira mulher da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) a iniciar e concluir o curso, tornando-se merecedora da “Espora Dourada”.
O curso de instrutor tem duração de um ano e meio e é uma especialização em equitação, já o de monitor tem duração de seis meses. Dentre as disciplinas ministradas estão Salto, Adestramento, Concurso Completo de Equitação, Saltadores, Pólo, Iniciação, Hipologia, Emprego Militar de Equídeos e Organização de Concursos. O militar que conclui, fica habilitado a ser instrutor de equitação. O curso é direcionado para as modalidades equestres com oficinas voltadas para atividade de equoterapia, ações de Garantia da Lei da Ordem (GLO), operações de choque montado, gestão de uma unidade hipomóvel entre outras.
A Polícia Militar envia oficiais para o referido curso desde o ano de 1965. Por ser um curso muito concorrido, são poucos os “Esporas Douradas” existentes na instituição. No entanto, devido à importância para o bom desenvolvimento das atividades do RCAT, que vai desde a habilitação de militares para o policiamento montado, na iniciação do animal para a referida atividade, compreensão dos equipamentos necessários, dentre vários outros, para o bom assessoramento à Unidade de Cavalaria, o comando da Instituição tem primado pelo envio de oficiais ao referido curso.
Origem
A Escola de Equitação tem origem da Escola de Equitação de Saumur, na França, que é a escola que pratica a equitação acadêmica. O Curso teve origem em 1922 com a Missão Militar Francesa, sob o comando do Capitão Armand Gloriá, que foi o primeiro instrutor-chefe da Escola de Equitação. No Brasil, o curso iniciou-se em 1922, em Realengo-RJ. Tradicionalmente na escola de Saumur quando o aluno se formava, ele recebia um chicote de três castões dourados e uma espora na cor dourada. E seu nome era escrito no quadro negro, chamado Cadre Noir. Essa tradição foi herdada pela Escola de Equitação do Exército, assim, quando os seus alunos formam, eles recebem o brevê, as esporas douradas e o chicote de três castões
Fonte e foto: Polícia Militar