domingo, 29 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Na última semana, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do 23º BPM recebeu denúncias no serviço do “Disk Denúncia 181”, dando conta que uma empresa de laticínios estaria comercializando queijos e outros produtos derivados do leite, recolhidos em supermercados de Minas Gerais, estando com a validade vencida ou estragados e que estes produtos estariam sendo reprocessados e vendidos novamente à população. Um homem de 64 e a mulher de 41 anos, responsáveis pela empresa e um homem de 55 anos, responsável pela venda dos materiais de origem duvidosa, foram presos pelo crime de Falsificação e Adulteração de produtos alimentícios e conduzidos para a Delegacia de Polícia de Divinópolis.

Os militares compareceram a um prédio localizado no bairro Ipiranga, em Divinópolis, e encontraram grande quantidade de queijo ralado, os quais estavam armazenados em sala de frios. Alguns sem identificação e outros com etiquetas em nome de outra empresa. Nos fundos da empresa foram localizadas várias ferramentas usadas para ralar e reprocessar o queijo e uma espécie de “banheira”, com vários queijos aparentando estarem mofados e podres, os quais se encontravam marinando em uma substância a sal; vários sacos de queijo ralado, já embalados e prontos para o comércio; ferramentas diversas para o manuseio, produtos químicos. Em outro cômodo da empresa, foram encontrados caixotes com vários produtos com validade vencida e com embalagens estufadas, os quais estavam acondicionados dentro de uma câmara de resfriamento.

Os militares acionaram o Serviço de Inspeção Municipal (SEMAC), de Divinópolis, que tomou as providências de praxe quanto à apreensão do material contaminado e providências de Vigilância Sanitária.  A perícia técnica também esteve no local, realizando as medidas de praxe.

Fonte e foto: PMMG

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