sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

No dia 16, a Polícia Federal (PF) anunciou o indiciamento do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques e de quatro policiais federais por supostamente tentarem impedir o deslocamento de eleitores no Nordeste durante o segundo turno das eleições de 2022.

De acordo com as investigações, os indiciados teriam dado ordens ilegais para que a PRF realizasse operações que visavam dificultar o trânsito de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva, vencedor do pleito contra o então presidente Jair Bolsonaro. A ação teria ocorrido no dia 30 de outubro de 2022, quando o segundo turno das eleições foi realizado.

O pedido de indiciamento consta em um relatório parcial enviado pela PF à Procuradoria Geral da República (PGR). A PGR agora avaliará se há elementos suficientes para apresentar denúncias formais, determinar mais investigações ou arquivar o caso.

Além de Torres e Vasques, também foram indiciados quatro policiais federais que atuavam no Ministério da Justiça: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar. Todos estão sendo investigados pelo crime previsto no artigo 359-P do Código Penal, que trata de violência política, por tentarem restringir ou impedir o exercício dos direitos políticos de terceiros.

Fonte e foto: Agência Brasil

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