sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Nos últimos dias das Olimpíadas de Paris, uma intensa disputa entre China e Estados Unidos sobre questões de doping dominou as redes sociais e mídias chinesas. A hashtag “China garante vitória significativa na batalha antidoping contra os EUA” ficou em alta no Weibo, destacando a percepção de que a China teria resistido à pressão dos EUA em relação às acusações de doping, mantendo sua posição nas competições. A China terminou empatada com os EUA em 40 medalhas de ouro, mas ficou em segundo lugar no quadro geral devido à quantidade de medalhas de prata.

A controvérsia começou em abril, quando uma matéria do The New York Times e da ARD acusou nadadores chineses de terem testado positivo para a substância trimetazidina (TMZ) em 2021, antes das Olimpíadas de Tóquio. A partir daí, a Agência Antidoping dos EUA (USADA) acusou a China de encobrir o uso da droga, afirmando que a Agência Mundial Antidopagem (WADA) e a Agência Chinesa Antidopagem (CHINADA) teriam colaborado no encobrimento. No entanto, tanto a WADA quanto a CHINADA rejeitaram as acusações, afirmando que a substância foi encontrada em baixas concentrações e que os atletas foram expostos por contaminação ambiental.

A WADA revelou ainda que a USADA já tinha conhecimento do caso desde 2023, mas só trouxe o assunto à tona dois meses antes das Olimpíadas de Paris, o que gerou desconfiança quanto à motivação das denúncias. A agência internacional e a CHINADA consideram tomar ações legais por difamação. A disputa entre as nações lança uma sombra sobre o espírito esportivo e destaca a crescente tensão geopolítica no cenário olímpico.

Fonte e fotos: Rede.

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