sábado, 28 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O Pix, sistema de pagamento instantâneo lançado pelo Banco Central (BC), tornou-se a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros, superando o uso de dinheiro em espécie, de acordo com a pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro. O levantamento, realizado entre 28 de maio e 1º de julho com 2 mil pessoas, mostra que 76,4% da população já utiliza o Pix, e para 46% dos entrevistados, essa é a forma mais frequente de pagamento.

Em comparação com a pesquisa de 2021, quando o Pix estava em fase inicial, o serviço apresentou um crescimento expressivo. Na época, 46% da população utilizava o Pix, mas apenas 17% dos entrevistados o usavam com frequência. Já o dinheiro em espécie, que dominava como meio de pagamento, caiu para o terceiro lugar. Atualmente, 68,9% da população utiliza cédulas e moedas, sendo a forma mais frequente para 22% dos entrevistados. Em 2021, o dinheiro era utilizado por 83,6% da população e era o meio mais frequente para 42% dos respondentes.

Além do Pix, o cartão de débito também é amplamente utilizado, com 69,1% de adesão, mas é a forma de pagamento mais frequente para apenas 17,4%. O cartão de crédito, por sua vez, é usado por 51,6% da população, sendo a forma de pagamento mais comum para 11,5% dos entrevistados. Apesar disso, o cartão de crédito ainda domina os pagamentos em estabelecimentos comerciais, sendo a escolha para 42% das transações, contra 25,7% para o Pix.

A pesquisa revela ainda que o uso de dinheiro em espécie continua bastante presente na vida dos brasileiros, especialmente entre pessoas de menor renda. Entre os que recebem até dois salários mínimos, 75% utilizam cédulas e moedas, enquanto 69% daqueles com rendimentos entre dois e cinco salários também fazem uso do dinheiro físico. A pesquisa também aponta que o uso de dinheiro diminui conforme a renda aumenta: 59,4% entre os que ganham entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% entre os que recebem mais de dez salários.

O levantamento também observou uma maior adesão ao uso de dinheiro em espécie entre os idosos: 72,7% das pessoas com 60 anos ou mais utilizam cédulas e moedas, em comparação com 68,6% entre jovens de 16 a 24 anos.

O Banco Central destaca que, apesar do avanço das tecnologias de pagamento como o Pix, o dinheiro em espécie ainda tem um papel significativo na economia e no cotidiano dos brasileiros, especialmente em faixas de renda mais baixas e entre a população mais idosa.

Com as informações da Agência Brasil

Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil

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