sexta-feira, 18 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Quatro pessoas foram presas pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (12), acusadas de fazer parte de uma organização criminosa especializada na propagação de informações e notícias falsas relacionadas a candidatos políticos, no Rio de Janeiro. Pelo menos dez cidades do estado eram palco da atuação do grupo desde as eleições municipais de 2016. Belford Roxo, Cabo Frio e Araruama estariam entre os locais onde o bando atuava.

A maioria dos membros da organização criminosa reside em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. As investigações também revelaram que a quadrilha já teria influenciado, no mínimo, em três eleições municipais.

O alvo das notícias falsas foram candidatos a prefeito. Os policiais federais cumpriram quatro mandados de prisão preventiva, além de 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro.

Também foi determinado o bloqueio de bens dos investigados, no valor de R$ 1 milhão para cada alvo da ação policial.

Segundo as investigações, integrantes da organização criminosa chegaram a ocupar funções públicas em diversas cidades do estado. De acordo com a PF, o grupo desenvolveu um “sofisticado e lucrativo esquema baseado na contratação de pessoas com o objetivo de influenciar no processo eleitoral de diversos municípios”.

As pessoas contratadas recebiam instruções para propagar notícias falsas sobre um determinado candidato à prefeitura e passavam a circular diariamente pelo município alvo, se infiltrando em locais com aglomerações de pessoas como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados.

Os alvos da operação desta quinta-feira são investigados por organização criminosa, desvio de funcionários públicos para a atuação no grupo, utilização de “laranjas” para burlar incompatibilidades com o exercício da função pública, lavagem de dinheiro, assédio eleitoral de servidores, bem como crimes ligados à difusão de notícias falsas e/ou desinformação, previstos no Código Eleitoral.

Fonte: Agência Minas

Foto: Polícia Federal

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