domingo, 20 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Um estudo conduzido pela Escola de Enfermagem da UFMG, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde, revelou que o Brasil registra uma média alarmante de 26 partos diários em meninas menores de 14 anos. Entre os anos de 2011 e 2021, foram identificados 107,8 mil nascidos vivos cujas mães estavam na faixa etária de 10 a 14,5 anos. A pesquisa aponta que a maioria das gestantes pertencia às etnias pretas e pardas (73,6%) e residia nas regiões Norte e Nordeste do país (60,6%).

Deborah Carvalho Malta, coordenadora do estudo, destacou a preocupação com as consequências dessas gravidezes precoces para a saúde das jovens e de seus filhos. As meninas nessa faixa etária enfrentam maior risco de mortalidade materna, além de seus bebês apresentarem maior incidência de prematuridade e baixo peso ao nascer.

A pesquisa também revelou que muitas dessas gestantes começam o acompanhamento pré-natal tardiamente, o que reflete dificuldades no acesso aos serviços de saúde. Malta enfatizou a importância da educação sexual como ferramenta para prevenir situações de abuso e promover uma sexualidade responsável entre os adolescentes.

Fonte e Fotos: UFMG

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