sexta-feira, 18 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O impacto das redes sociais na saúde mental tem sido objeto de crescente preocupação. Milena Dias, estudante de jornalismo em Brasília, opta por não ter presença nas redes sociais, afirmando que “é um mundo separado da realidade, muito de estereótipos e exposição”. Ela acredita que, apesar da sua atual preferência por não participar do ambiente virtual, isso pode mudar no futuro. Em contraste, Maria Eduarda Nestali, estudante de nutrição também residente na capital federal, considera as redes sociais importantes, embora seja criteriosa com os conteúdos que consome.

A professora Irena Penha Duprat, da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), investigou a relação entre o uso excessivo da internet e a ideação suicida entre jovens universitários. Em sua pesquisa, defendida na Universidade de São Paulo (USP), ela encontrou que 51% dos 503 estudantes entrevistados apresentaram algum grau de dependência da internet, e 12,5% relataram ideação suicida. A pesquisa revelou que estudantes com dependência moderada ou grave da internet e altos níveis de ansiedade e depressão tinham maior prevalência de ideação suicida.

A professora Duprat aponta que muitos jovens utilizam a internet como um mecanismo de fuga de problemas reais, o que pode agravar questões de saúde mental. Além disso, a exposição em mídias sociais, como Instagram e Facebook, contribui para sentimentos de inferioridade e baixa autoestima, principalmente entre as mulheres.

Fonte e fotos: Agência Brasil

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