O Papa Francisco sugeriu que a comunidade internacional investigue “cuidadosamente” se as ações militares de Israel em Gaza podem ser classificadas como genocídio. Em trechos de um livro a ser lançado, o pontífice cita especialistas que acreditam que a situação em Gaza exibe características de genocídio, e ressaltou a necessidade de uma análise detalhada para avaliar se os critérios legais e internacionais são atendidos.
Embora o Vaticano tenha adotado uma abordagem cautelosa em relação aos conflitos internacionais, as declarações do Papa sobre Gaza se tornaram mais enfáticas. Anteriormente, Francisco já havia pedido a desescalada do conflito entre Israel e o Hamas, mas agora insiste em uma investigação imparcial sobre as acusações contra o Estado de Israel. O governo israelense, por sua vez, refuta qualquer envolvimento em práticas genocidas e, até o momento, não comentou oficialmente as observações do Papa.
Além disso, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) recebeu uma ação movida pela África do Sul, que acusa Israel de violar a Convenção sobre o Genocídio. Contudo, o tribunal ainda não se manifestou sobre a existência de provas suficientes para respaldar tais alegações.
O Papa Francisco, por sua vez, continua a defender a necessidade de uma investigação jurídica internacional sobre os acontecimentos em Gaza, um conflito que segue dividindo a opinião pública e gerando debates acalorados no cenário mundial. A situação em Gaza continua a ser um ponto de tensão, com muitos questionando a natureza das ações militares de Israel e a proteção dos direitos humanos na região.
Fonte e foto: Redes Sociais