sexta-feira, 29 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Durante uma audiência com a comunidade acadêmica do Pontifício Instituto Teológico João Paulo II, o papa Francisco reafirmou, na segunda-feira (25), a importância de a Igreja acolher todos, incluindo casais divorciados e aqueles que vivem juntos sem oficializar o matrimônio.

O Pontífice recordou que, embora a Igreja “promova a família, fundada no matrimônio”, é essencial também oferecer acolhimento pastoral para aqueles que passaram por divórcios ou vivem em união estável. “A Igreja deve acolher a todos, a todos, não esqueçam esta palavra”, afirmou Francisco, reiterando uma mensagem que já havia sido abordada no Sínodo sobre a Família de 2015.

O papa destacou a importância do “acompanhamento pastoral” para casais que convivem sem se casar e para os divorciados que se casaram novamente, enfatizando que todos são membros da Igreja e têm dons e carismas para contribuir com a comunidade. “Eles são batizados, são irmãos e irmãs, o Espírito Santo derrama neles dons e carismas para o bem de todos”, disse o papa, sublinhando que, apesar das “feridas” pelas experiências dolorosas, esses fiéis continuam a testemunhar sua fé.

Francisco ainda destacou que a força da família está no amor e na capacidade de ensinar a amar. Para o pontífice, “não importa o quão ferida uma família esteja, ela sempre pode crescer a partir do amor”. Ele também reafirmou o compromisso da Igreja em fortalecer o vínculo conjugal e em promover a família, sem excluir ninguém.

Por fim, o papa Francisco fez um apelo em defesa da dignidade humana, criticando países onde as autoridades públicas não respeitam os direitos fundamentais das pessoas. Ele lembrou que todos têm o direito inalienável de viver com dignidade e liberdade, como filhos de Deus.)

Fonte e foto: Redes Sociais

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