sexta-feira, 29 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, em colaboração com a Corregedoria da Polícia Civil e o Gaeco de Belo Horizonte, deflagrou no dia 28 de novembro a Operação Segurança Máxima III. O objetivo da operação é apurar a prática de uma série de crimes, incluindo corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários.

Durante a operação, um policial civil, identificado como líder do esquema, foi preso preventivamente. As investigações, que seguem em andamento, revelaram que o policial, lotado na Delegacia Regional de Ubá, estava agindo em conluio com outras pessoas para utilizar a estrutu

ra da Polícia Civil de Minas Gerais em favor de uma rede de segurança privada ilegal na região da Zona da Mata.

De acordo com as apurações, o principal investigado contava com a participação de outros policiais que operavam clandestinamente em uma empresa de segurança privada. Além disso, os investigados estavam envolvidos na realização de escoltas armadas para particulares na cidade de Ubá, especialmente para empresas, recebendo valores em troca desses serviços.

As investigações também revelaram documentos comprobatórios, como planilhas de pagamento, escalas de trabalho, movimentações bancárias e registros de planejamento que indicam a participação de servidores públicos na atividade criminosa. A operação ainda apontou que, devido à lucratividade dessa prática ilegal, os envolvidos conseguiram adquirir bens de alto luxo, como um avião e carros importados, que foram apreendidos nas fases anteriores da operação.

A Operação Segurança Máxima III é um marco

no combate a esquemas de corrupção e abuso de poder dentro da própria estrutura policial, com o objetivo de garantir que os servidores públicos cumpram suas funções de forma ética e dentro da legalidade, punindo aqueles que utilizam seus cargos para

fins ilícitos.

Com as informações e fotos do MPMG

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