A Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), no Pará, concluiu sua primeira fase nesta semana, marcando um avanço significativo no combate ao garimpo ilegal na Amazônia. Durante quase três meses de atuação, a operação causou um prejuízo de R$ 112,3 milhões às atividades ilícitas, com a destruição de equipamentos e a interrupção das rotas logísticas utilizadas pelo garimpo na região.
A ação foi coordenada pela Casa Civil e contou com a colaboração de diversos órgãos federais, como os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e dos Povos Indígenas, além de forças de segurança como o Exército Brasileiro, Polícia Federal e IBAMA. A operação foi fundamentada na ADPF 709, ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF), que visa proteger as terras indígenas contra invasões e danos ambientais, incluindo o avanço do garimpo ilegal.
O objetivo da operação é garantir a desocupação e a preservação das terras dos povos indígenas, além de reduzir os impactos ambientais causados pela mineração ilegal. A continuidade da operação é essencial para o cumprimento da decisão do STF, que determina a retirada dos invasores e a proteção das terras indígenas.
Fonte e Foto: Agência Gov