A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Polícia Militar, deflagrou, na quinta-feira (24/10), a Operação Tiro, para combater o tráfico de drogas e a posse ilegal de armas de fogo no município de Rio Paranaíba, região do Alto Paranaíba. A ação resultou na prisão de duas pessoas.
Apurações
Durante as investigações, foi constatado que indivíduos vindos de Belo Horizonte chegaram a Rio Paranaíba com a intenção de dominar o tráfico de drogas na região. Diante das informações levantadas, a Polícia Civil representou pela expedição de um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, os quais foram deferidos pela Justiça.
Operação
Durante as buscas nos imóveis, foram apreendidos maconha, cocaína, lança-perfume, balanças de precisão, embalagens, dinheiro, celulares, máquina de cartão, documentos e duas motocicletas.
Cinco pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil Rio Paranaíba. Um homem de 27 anos teve a prisão em flagrante ratificada pelo crime de tráfico de drogas, enquanto outro, de 30 anos, foi preso preventivamente. Ambos foram encaminhados ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.
A operação contou com a participação de 28 policiais, sendo 10 policiais civis e 18 policiais militares.
Colaboração
O delegado responsável pela investigação, Guilherme Fonseca de Campos, destaca a importância da participação da população no combate à criminalidade: “A PCMG e a Polícia Militar reafirmam seu compromisso com a segurança pública, garantindo que infratores sejam responsabilizados e levados à Justiça, prevenindo assim a impunidade. A colaboração da população é fundamental para o sucesso das ações policiais”, ressaltou.
Para denúncias, o cidadão pode ligar gratuitamente para o número Disque-Denúncia 181. A identidade do informante é mantida em sigilo absoluto.
Origem do nome da operação
O nome Tiro faz referência a uma passagem histórica em que Alexandre, o Grande, tentou conquistar Tiro, uma base estratégica costeira na guerra entre gregos e persas. Incapaz de invadir a cidade, ele cercou-a por sete meses, mas Tiro resistiu.
Fonte e foto: Polícia Civil de Minas Gerais