sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro de 2024, o Comando Operacional Conjunto Catrimani II, em coordenação com a Força Nacional de Segurança Pública, executou uma significativa ação de repressão fluvial contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Durante a operação, foram inutilizadas 18,5 toneladas de cassiterita, um mineral extraído ilegalmente que tem causado graves impactos ambientais na região.

As patrulhas fluviais, realizadas com Embarcações para Grupo (EPG), que comportam até 12 pessoas, partiram das bases de Kayanau e Pakilapi, localizadas ao longo dos rios Mucajaí e Uraricoeira. Estas operações visam não apenas combater o garimpo ilegal, mas também garantir a presença contínua do Estado na região, fortalecendo a proteção ambiental e os direitos dos povos indígenas.

Além da cassiterita, os agentes localizaram e inutilizaram dois acampamentos ilegais, oito máquinas leves, quatro máquinas pesadas, quatro motores e dois geradores. A destruição desses equipamentos representa uma medida crucial para desestabilizar as operações dos garimpeiros e minimizar os danos ao meio ambiente.

A Operação Catrimani II é um exemplo do esforço coordenado entre as Forças Armadas, órgãos de segurança pública e outras agências governamentais. Esta operação é realizada em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que estabelece medidas preventivas e repressivas contra o garimpo ilegal, ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.

O objetivo da operação é assegurar a integridade ambiental da região, protegendo os recursos naturais e melhorando as condições de vida das comunidades indígenas. A presença de forças de segurança na área também ajuda a prevenir futuros ataques e a reduzir o impacto da atividade garimpeira ilegal.

A colaboração entre diversas entidades, incluindo a Casa de Governo de Roraima, destaca a importância do trabalho conjunto na luta contra o garimpo ilegal e os crimes ambientais. As patrulhas regulares e a ação eficaz das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública têm se mostrado fundamentais para a desintrusão dos garimpeiros e a proteção da Terra Indígena Yanomami.

Além da atuação repressiva, a operação contribui para a promoção da sustentabilidade e para a preservação da biodiversidade local. A atuação coordenada busca não só reprimir atividades ilícitas, mas também garantir o respeito aos direitos dos povos indígenas e à legislação ambiental.

Fonte e foto: Exército Brasileiro

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