sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

No mês de agosto, a Aldeia Barreiro Preto, situada na Terra Indígena (TI) Xacriabá, em São João das Missões (MG), recebeu a Oficina de Educação Ambiental no Manejo Integrado do Fogo (OEAMIF), uma importante iniciativa promovida pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A oficina contou com a presença de brigadistas indígenas, estudantes de quatro escolas indígenas, professores e representantes da etnia Guarani do Espírito Santo.

Participação e Atividades

Com aproximadamente 200 estudantes e professores envolvidos, a OEAMIF deste ano se destacou como a oficina com o maior número de participantes desde o início das atividades em 2018. Durante o evento, os participantes puderam se engajar em uma variedade de atividades, incluindo palestras, apresentações culturais, dinâmicas e atividades em grupo, que tiveram como foco a reflexão sobre o manejo do fogo e práticas sustentáveis em suas comunidades.

A oficina teve como objetivo principal preparar os brigadistas indígenas para atuarem como multiplicadores de boas práticas sustentáveis. Este ano, o evento focou na continuidade dos planos de ação desenvolvidos na primeira edição realizada na TI Xacriabá, em 2022. Paula Mochel, chefe da Divisão de Prevenção do Prevfogo, enfatizou a importância de dar continuidade ao trabalho iniciado: “A continuidade desse trabalho é fundamental para garantir que as iniciativas implementadas sejam aprimoradas e se tornem parte integrante da gestão ambiental nas comunidades indígenas assistidas pelas oficinas. ”

Integração e Impacto

A participação ativa dos estudantes e professores nas discussões foi um dos destaques da oficina. Eles contribuíram com suas perspectivas sobre a importância da preservação dos recursos naturais e da prevenção de incêndios, evidenciando a relevância do trabalho colaborativo para o sucesso das práticas de manejo do fogo.

Além disso, a presença de nove indígenas da etnia Guarani, do Espírito Santo, enriqueceu ainda mais o evento, promovendo um intercâmbio cultural e de conhecimentos entre diferentes comunidades. A interação entre brigadistas e membros da comunidade local reforçou o papel dos brigadistas como líderes comunitários, capacitando-os para orientar suas comunidades na adoção de práticas que promovam a sustentabilidade e a conservação ambiental.

Educação Ambiental e Resiliência

A oficina também destacou a relevância da Educação Ambiental como ferramenta crucial para fortalecer a resiliência das comunidades indígenas diante dos desafios ambientais. A capacitação visa preparar os brigadistas para que possam liderar e educar suas comunidades sobre o manejo integrado do fogo e as melhores práticas de preservação ambiental, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Fonte e foto: IBAMA

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