sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Desde o início dos registros de alpinismo no Everest há um século, mais de 300 pessoas perderam a vida durante a escalada, e muitos desses corpos permanecem na montanha. O número de mortos continua a aumentar: oito pessoas morreram este ano e 18 em 2023, segundo o departamento de turismo do Nepal.

Em 2019, o governo nepali lançou a primeira campanha de limpeza para remover alguns corpos de alpinistas mortos. Neste ano, foi estabelecida a primeira meta oficial de recuperar cinco corpos da chamada “zona da morte”, acima de 8 mil metros de altitude. O exército está investindo cinco milhões de rúpias (mais de R$201 mil) para cada resgate, com despesas adicionais significativas em oxigênio.

O processo de resgate é complexo e caro, exigindo doze pessoas para descer cada corpo e o uso de quatro cilindros de oxigênio por pessoa, cada um custando mais de R$2.160. Apenas o custo do oxigênio para cada resgate totaliza R$108 mil. Durante a curta janela de 15 dias, quando os ventos na zona da morte são mais calmos, os alpinistas tentam aproveitar a oportunidade para subir e descer de 8 mil metros.

Fonte e fotos: Rede.

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