sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Paris, 1º de setembro de 2024 – A natação brasileira teve um dia menos produtivo neste domingo (1º) nos Jogos Paralímpicos de Paris, mas ainda assim garantiu duas medalhas de bronze, elevando a contagem total de medalhas do Brasil para 399 em toda a história das Paralimpíadas.
A primeira conquista do dia veio com Lídia Cruz, que garantiu o bronze nos 150 metros medley da classe SM4, para atletas com deficiências físico-motoras. A nadadora de Duque de Caxias, prestes a completar 26 anos na próxima quarta-feira (4), fez uma prova de recuperação impressionante. Após um início mais tranquilo, Lídia acelerou nos últimos 50 metros, no estilo livre, e terminou com o tempo de 2min57s16, estabelecendo um novo recorde das Américas. A medalha de bronze em Paris marca o primeiro pódio de Lídia em Jogos Paralímpicos. O ouro foi conquistado pela alemã Tanja Scholz e a prata pela ucraniana Nataliia Butkova, competindo sob bandeira neutra.
A segunda medalha de bronze foi conquistada no revezamento 4×100 metros livres da classe S14, para atletas com deficiência intelectual. A equipe brasileira, composta por Arthur Xavier Ribeiro, Gabriel Bandeira, Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares, teve uma performance emocionante. Arthur iniciou com uma forte saída, Gabriel Bandeira manteve o ritmo e chegou a liderar, mas na parte final, a Grã-Bretanha e a Austrália conseguiram ultrapassar o Brasil. A equipe brasileira fechou a prova com um tempo de 3min47s49, estabelecendo um novo recorde das Américas.
Além das medalhas, o domingo trouxe outros resultados notáveis. Phelipe Rodrigues terminou em quarto lugar nos 100 metros livre da classe S10, enquanto Patrícia Pereira foi a oitava na mesma prova de Lídia Cruz. Roberto Alcalde Rodriguez e Laila Suzigan obtiveram a sexta posição nos 100 metros peito SB5, tanto no masculino quanto no feminino.
Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, também disputou uma final, terminando em quarto lugar nos 150 metros medley da classe S3. Gabriel foi o único atleta da classe S2, com um grau de limitação físico-motora mais severo, a competir na final e terminou à frente de vários atletas da classe imediatamente superior. O tempo de 3min14s02 de Gabrielzinho é um novo recorde mundial para a classe S2, superando sua própria marca estabelecida nas eliminatórias deste domingo.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Douglas Magno/ CPB

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