sexta-feira, 18 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Nesta quinta-feira (29), a área localizada a cerca de 400 metros do histórico palácio em reconstrução do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, foi marcada pela inauguração da Estação Museu Nacional. Este novo espaço permanente foi criado para proporcionar a estudantes o contato direto com o acervo da instituição, que sofreu a perda de 80% de seus 20 mil exemplares no incêndio devastador de 2 de setembro de 2018.

O novo espaço, que tem aproximadamente o tamanho de cinco quadras poliesportivas, abriga uma coleção diversificada que inclui fósseis, representações de dinossauros, espécies de pequenos animais, artigos indígenas, símbolos do folclore brasileiro e itens do Egito Antigo, como uma réplica de sarcófago.

Durante os últimos seis anos, enquanto a recuperação do palácio avançava, o Museu Nacional organizou exposições temporárias em outros locais, como a Casa da Moeda, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e até mesmo nos jardins do Paço de São Cristóvão. Agora, com a inauguração da Estação, a instituição ganha um espaço fixo para visitação, próximo ao local de sua reconstrução.

Entre as peças em exibição, destaca-se o Amuleto da Cantora de Amon, uma sacerdotisa egípcia que viveu há mais de 2,7 mil anos na antiga cidade de Luxor. O amuleto, encontrado durante as escavações pós-incêndio, foi exposto ao sol pela primeira vez em mais de dois mil anos, após ter sido um presente do rei egípcio Quevida Ismail ao imperador Dom Pedro II em 1876.

Fonte e fotos: Agência Brasil.

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