domingo, 24 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Resgatada pelo Ministério do Trabalho, Ângela Maria da Silva, de 60 anos, passou 47 anos de sua vida em condições de trabalho análogas à escravidão em uma fazenda em Frutal. Ela encontrou refúgio em uma casa em Uberlândia, onde convive com outras trabalhadoras domésticas resgatadas de situações similares.

O caso foi divulgado na última terça-feira (16) pelo programa Profissão Repórter.

Ângela relata ter começado a trabalhar aos 12 anos na propriedade, onde sofreu abusos físicos e emocionais por duas gerações da mesma família. Em seu resgate, os fiscais encontraram marcas visíveis de violência, incluindo um olho roxo recente, resultado de uma agressão. Ela descreveu episódios de sufocamento e estrangulamento como parte do padrão de abuso que enfrentou ao longo dos anos.

A denúncia ao Ministério do Trabalho que levou ao resgate de Ângela partiu de vizinhos da propriedade. De acordo com a determinação da Justiça, a mulher deve recebar os salários que nunca foram pagos e uma indenização por todas as formas de abuso e violência sofridas.

 

Com as informações da Mídia Ninja e Profissão Repórter

Foto: Reprodução

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