A Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, enfrenta um grave problema ambiental e de segurança, com o abandono de 61 cascos de embarcações em suas águas. Essa situação preocupa autoridades devido aos riscos de oxidação de metais e possível vazamento de substâncias nocivas, que podem causar danos ao meio ambiente. Além disso, a segurança da navegação na área está comprometida, como demonstrado em novembro de 2022, quando o navio São Luiz, que estava à deriva, colidiu com a Ponte Rio-Niterói.
Em resposta a essa situação, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação na Justiça, em fevereiro de 2024, contra a União, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A ação requer a implementação de diversas medidas, incluindo a remoção das embarcações abandonadas e o monitoramento contínuo das condições ambientais da Baía de Guanabara.
Recentemente, o MPF solicitou à Justiça Federal a realização de uma audiência de conciliação. O objetivo é que os réus apresentem um plano de gestão integrada, com um cronograma de ações para solucionar o problema do abandono de embarcações na baía, visando tanto a proteção ambiental quanto a segurança da navegação.
Fonte e fotos: Rede.