O Monitor de Secas, importante ferramenta na análise de severidades climáticas, vem se consolidando como um importante mecanismo para subsidiar tomadas de decisão em Minas Gerais. Na quarta-feira (18), os recursos utilizados para esse monitoramento foram apresentados durante a 142ª Reunião Ordinária do Plenário do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais (CERH-MG), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).
O Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) de forma cooperativa com os estados para elaboração dos mapas mensais, permite que sejam realizadas análises dos indicadores que refletem a situação da seca referente ao mês anterior. O monitoramento é classificado em cinco categorias: Fraca, Moderada, Grave, Extrema e Excepcional.
A apresentação do monitor foi conduzida pela meteorologista da Gerência de Monitoramento Hidrometerológico e Eventos Críticos (GMHEC) do Igam, Paula Pereira de Souza.
“Pensamos em uma maneira de fazer com que essa grande quantidade de informação seja divulgada de uma forma palpável para o público. Nós analisamos, consolidamos os resultados e divulgamos em forma de um mapa só”, detalha.
Cenário em Minas
Em Minas Gerais, devido às anomalias negativas e à piora dos indicadores, houve o agravamento da seca, que passou de moderada (S1) para grave (S2) no Oeste e de fraca (SO) para moderada (S1) no Leste.
Houve também avanços da seca moderada (S1) no Oeste, e da seca fraca (SO) no Norte. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no oeste e nordeste, e de curto prazo (C) nas demais áreas.
Fonte: Sisema
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