O Ministério da Saúde concluiu, na terça-feira (12), a primeira etapa de reuniões virtuais com gestores e técnicos de vigilância epidemiológica e assistência à saúde de todos os 26 estados e o Distrito Federal. Representantes de municípios com mais de 100 mil habitantes também participaram. Estiveram em pauta a implementação de medidas preventivas para reduzir casos graves e óbitos causados pelas infecções transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.
Nos últimos dois meses, o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Cunha, conduziu os encontros para discutir com os envolvidos o Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses, lançado em setembro pelo presidente Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade. O plano, elaborado com a participação de pesquisadores e profissionais de saúde, visa fortalecer ações em áreas vulneráveis.
Nas reuniões, Cunha enfatizou o compromisso do Ministério da Saúde em apoiar estados e municípios, com o objetivo de evitar que decretos de emergência sejam necessários. “Estamos comprometidos em oferecer todo o suporte a cidades e estados para que eles não cheguem a uma situação de emergência”, afirmou o secretário adjunto.
Para o ciclo 2024/2025, o governo federal vai aplicar cerca de R$ 1,5 bilhão para aquisição de vacinas contra a dengue, insumos laboratoriais para testagem das arboviroses, insumos para controle vetorial, campanhas de comunicação, além de suporte aos municípios para custeio assistencial. Estes serão distribuídos aos estados conforme demanda.
Mobilização social
Cerca de 10 minutos por semana fazem toda a diferença para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Atitudes simples como tampar caixas d’água, esvaziar recipientes e descartar corretamente o lixo são essenciais para interromper o ciclo de vida do mosquito e proteger milhares de vidas humanas. A prevenção começa em casa e o impacto se reflete em toda a sociedade. Esse é o mote da campanha lançada pelo ministério, que tem como slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”.
Fonte e foto: Agência Gov / Via Ministério da Saúde