Em um esforço contínuo para otimizar o acesso a consultas e exames especializados, o Ministério da Saúde está implementando o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), que tem como meta aumentar em 30% a oferta desses serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa expansão busca reduzir o tempo de espera nas filas e melhorar a qualidade do atendimento ambulatorial.
O investimento no PMAE prevê um aporte de R$ 2,4 bilhões até o final de 2025, com o objetivo de reorganizar a regulação de atendimentos especializados e integrar a jornada dos usuários. Esse recurso será destinado para consultas e exames realizados em até 30 ou 60 dias, dependendo da complexidade e urgência de cada caso. A medida abrange tanto o setor público quanto a rede privada, por meio da contratação de prestadores, ampliando o alcance do SUS e promovendo uma maior qualidade dos serviços.
Para garantir a eficiência da gestão de filas, o programa implementará dispositivos de monitoramento e um modelo de financiamento baseado em resultados. Com essa abordagem, o Ministério da Saúde busca substituir o sistema fragmentado de financiamento por procedimento por um sistema que prioriza critérios clínicos e promove uma gestão transparente e eficiente dos atendimentos.
Outro aspecto importante do PMAE é a expansão da Telessaúde, que levará atendimento remoto para áreas mais isoladas do país. Por meio de telemedicina e telediagnóstico, a iniciativa visa reforçar o acesso à saúde em regiões com vazios assistenciais, especialmente em locais de difícil acesso.
O programa já conta com a adesão dos 26 estados e do Distrito Federal, além de 95% dos municípios brasileiros, os quais estão enviando seus Planos de Ação Regional (PAR) ao Ministério da Saúde. Até o momento, já foram recebidos 61 planos de nove estados, cobrindo 2.036 municípios e beneficiando milhares de brasileiros.
Com essas ações, o Ministério da Saúde não só busca reduzir o tempo de espera, mas também transformar a jornada de cuidados especializados no SUS, oferecendo um atendimento mais ágil, acessível e justo para a população.
Fonte: Ministério da Saúde
Foto: Myke Sena / MS