Minas Gerais enfrenta uma das piores epidemias de dengue da sua história. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o estado já registrou mais de mil mortes por dengue em 2024. Além disso, cerca de 1,6 milhão de casos prováveis da doença foram registrados até o momento, um aumento alarmante em relação aos números de anos anteriores.
A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem se espalhado rapidamente, afetando tanto áreas urbanas quanto rurais. As autoridades de saúde estão em alerta máximo diante da gravidade da situação, que tem gerado um grande número de hospitalizações e exigido esforços intensivos para combater o mosquito transmissor.
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para formas hemorrágicas ou causar complicações sérias, como o choque, que podem levar à morte.
O Ministério da Saúde destacou que o surto em Minas Gerais é resultado de uma combinação de fatores, como as altas temperaturas, as chuvas frequentes e o aumento da infestação do mosquito transmissor. Além disso, o descuido com focos de água parada e o não cumprimento das medidas de prevenção em muitas regiões também têm contribuído para a rápida disseminação da doença.
Em resposta à crise, o governo estadual, em parceria com os municípios, intensificou as ações de combate ao mosquito, com campanhas de conscientização, mutirões de limpeza e aplicação de inseticidas. No entanto, especialistas alertam que o controle da epidemia depende principalmente da colaboração da população, que deve eliminar possíveis focos de reprodução do mosquito, como pneus velhos, garrafas e caixas d’água destampadas.
O Ministério da Saúde também reforçou a importância do diagnóstico precoce e do tratamento imediato dos casos suspeitos, especialmente para evitar as formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica.
A principal medida para evitar a proliferação do Aedes aegypti é eliminar os focos de água parada, onde os mosquitos se reproduzem. A população deve verificar regularmente locais como calhas, vasos de plantas, caixas d’água e qualquer recipiente que possa acumular água. Além disso, o uso de repelentes e roupas que cobrem o corpo também é recomendado, especialmente em áreas de risco.
As autoridades de saúde continuam a monitorar a situação e a tomar medidas para reduzir a propagação da doença. A mobilização da sociedade, no entanto, é fundamental para reduzir os casos e evitar novas tragédias.
Fonte e foto: Ministério da Saúde