quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

No domingo (1º), o Massacre de Paraisópolis, ocorrido durante uma operação policial no Baile da DZ7, completou cinco anos sem que houvesse punições definitivas aos responsáveis pela morte de nove jovens. A data foi lembrada pelas famílias das vítimas, que realizaram um ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. Durante o protesto, eles reivindicaram justiça, cobrando não apenas a punição dos policiais envolvidos, mas também daqueles que deram as ordens para a ação.
Para marcar a data, foi lançado um site com a linha do tempo do massacre, além de uma central de denúncias. O portal também contém relatórios sobre o caso, abordando a violência policial e a criminalização do funk. Manifestantes percorreram a Rua Nabih Assad Abdalla, no Morumbi, com faixas que pediam paz e justiça. Entre as mensagens, estava uma crítica à versão da Polícia Militar de que a operação tinha sido para prestar socorro e não para reprimir.
Cristina Quirino, mãe de uma das vítimas, Denys Henrique Quirino, ressaltou a importância de punir não apenas os policiais que executaram a operação, mas também os responsáveis pelas ordens que levaram ao massacre. Ela apontou que o problema da violência policial não se restringe a Paraisópolis, e que os governadores e outras autoridades também precisam ser responsabilizados.

Fonte e Foto: Agência Brasil

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