A qualidade do ar em Belo Horizonte tem sido alvo de protestos criativos após a instalação de máscaras em estátuas e monumentos icônicos da cidade. Recentemente, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti e o Edifício Acaiaca, localizados no Centro da capital mineira, tornaram-se cenários de uma ação de conscientização promovida por internautas.
As estátuas da escritora Carolina Maria de Jesus e da ativista Lélia Gonzalez, localizadas no Parque Municipal, e a estátua do Carranca, situada no Edifício Acaiaca, foram enfeitadas com máscaras respiratórias. Essas montagens visam chamar a atenção para a alarmante situação da qualidade do ar na cidade, que atualmente está classificada como insalubre de acordo com os últimos monitoramentos.
A ação ganhou destaque nas redes sociais, especialmente após a publicação de uma foto do Carranca usando uma máscara respiratória pelo perfil Foto de Rua BH. O protesto reflete o crescente desconforto dos moradores em relação ao ar poluído da cidade, que está repleto de fumaça proveniente de queimadas em vegetação na região metropolitana, além de enfrentar níveis críticos de poluição e umidade relativa do ar extremamente baixa.
Situação do Ar em Belo Horizonte
A qualidade do ar na capital mineira tem sido um problema crescente, com a cidade enfrentando condições atmosféricas piores do que as encontradas em regiões desérticas. A névoa seca e cinza que cobre a cidade é resultado das queimadas e da poluição, exacerbando o desconforto e os riscos para a saúde dos cidadãos.
Os moradores têm relatado dificuldades respiratórias e irritações devido à baixa umidade e à alta concentração de poluentes. Especialistas alertam para os perigos associados a essas condições e recomendam a adoção de medidas preventivas para minimizar os impactos na saúde.
Fonte e foto: Redes Sociais