A Prefeitura de Belo Horizonte já realizou mais de 3,7 milhões de vistorias em imóveis ao longo de 2024 para identificar e eliminar possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e Chikungunya. O trabalho é realizado durante todo o ano, independentemente do número de casos, e é intensificado mediante mudança no cenário epidemiológico e assistencial.
Cada imóvel é visitado, geralmente, em um intervalo de dois meses e meio, totalizando cinco ciclos de vistorias de rotina durante o ano. Além disso, os agentes de combate a endemias (ACE) também fazem inspeções motivadas por denúncias e pedidos dos cidadãos. As visitas nos imóveis representam importante ação de combate ao mosquito. Além de identificar e eliminar os possíveis focos do Aedes aegypti, os agentes orientam a população sobre os cuidados que devem ser tomados para se evitar a propagação da doença.
O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) deste ano indicou que 86,1% dos focos estão em ambientes domiciliares, em criadouros como pratinho de plantas, plásticos e bebedouros de animais. “Temos que manter uma rotina semanal de verificar e eliminar possíveis focos. E a população é uma importante aliada neste trabalho, seja recebendo os agentes e também fazendo essa vistoria dentro de casa e nos quintais, para evitar a proliferação do mosquito”, explica a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.
Cuidados básicos para combater o mosquito:
– Retirar os pratinhos de plantas;
– Manter a caixa d’água vedada, sem deixar frestas;
– Realizar a limpeza das calhas e remover folhas e outros materiais que possam impedir o escoamento da água;
– Tratar a piscina com cloro e limpar uma vez por semana;
– Manter o quintal sempre limpo e livre de qualquer material que possa se tornar um foco do Aedes aegypti.
Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte
Foto: Divulgação / PBH