O conflito entre Israel e Palestina intensificou-se ainda mais nesta terça-feira (18) com a execução de “ataques extensivos” por parte do Exército Israelense na Faixa de Gaza. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, mais de 400 palestinos foram mortos e centenas ficaram feridos devido aos bombardeios. A violência tomou proporções alarmantes, com a região de Gaza sendo alvo de uma ofensiva militar sem precedentes desde o cessar-fogo instaurado no dia 19 de janeiro deste ano.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) justificaram os ataques afirmando que os alvos atingidos eram “alvos terroristas” pertencentes ao Hamas, grupo considerado como organização terrorista por Israel, os Estados Unidos e a União Europeia. Segundo a FDI, as ações visam desmantelar as capacidades militares do grupo em Gaza, local onde o Hamas tem uma forte presença, e onde também ocorre uma grave crise humanitária.
Estes bombardeios, que atingiram áreas civis, geraram pânico entre os moradores da região, que já enfrentam condições de vida extremamente precárias devido ao bloqueio e ao constante estado de alerta.
O agravamento das hostilidades ocorre em um momento delicado das negociações para estender o cessar-fogo entre as partes. Embora a trégua tenha sido estabelecida em janeiro deste ano, há um impasse nas conversações sobre sua renovação, o que coloca em risco a continuidade do diálogo e aumenta o risco de mais vítimas civis.
Por Leonardo Souza
Com as informações da BBC News
Foto: Engin Akyurt