sábado, 23 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Em Santos, mãe e filha foram vítimas do golpe de falso aluguel. Elas procuravam um imóvel para alugar com urgência quando encontraram o anúncio fraudulento nas redes sociais. As informações são do g1.

Márcia Alves, de 60 anos, morava em um apartamento alugado que fora vendido para outra pessoa e, por isso, precisava sair com urgência do local. Ela e a filha, Thayná Branco, de 28, viram um anúncio de um lugar e entraram em contato. Thayná falou com a falsa proprietária e marcou uma visita, mas como ela não era a dona real do imóvel, as chaves foram entregues pelo porteiro do prédio.

Apesar de o local ter agradado as duas, elas precisavam de um apartamento de pelo menos um quarto. A golpista enviou o endereço de outro apartamento, dessa vez em frente à praia, e que alugaria pelo mesmo preço do outro: R$1,7 mil.

O novo local era do jeito que mãe e filha queriam, e então, elas fizeram o acordo com a golpista, que pediu o valor de dois meses de aluguel como garantia e afirmou que enviaria o contrato dois dias depois. Thayná aceitou a proposta, mas pediu que a golpista enviasse a foto de algum documento para que depositassem o valor. A mulher enviou a foto da CNH e pediu que, se ela estivesse insegura, procurasse uma imobiliária.

As duas transferiram o dinheiro, mas a filha seguiu desconfiada da facilidade do negócio, especialmente por se tratar de um apartamento em um local valorizado. Ao buscar o nome da mulher na internet, descobriu que o documento estava com a data de nascimento e filiação trocados. Além disso, Thayná descobriu o valor real do aluguel do imóvel: mais de R$ 3,5 mil.

Elas tentaram pedir o dinheiro de volta, mas foram bloqueadas em um aplicativo de mensagem. Márcia tentou contato pelo telefone pessoal com a golpista, e recebeu uma resposta debochada de volta. “A senhora sabe que boletim não adianta nada, né? Infelizmente, o Brasil é assim (…) Mereceu, né?”, escreveu a golpista.

A falsa proprietária ainda informou que a conta usada para a transferência era laranja, ou seja, com informações falsas. Mãe e filha irão acionar a Justiça para tentar reaver o valor.

Foto: Dee por Pixabay

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