O boletim médico divulgado na noite desta quinta-feira (12) informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve a retirada do dreno intracraniano, procedimento realizado após a cirurgia de emergência de terça-feira (10). O dreno havia sido colocado para drenar um hematoma na cabeça decorrente de uma queda sofrida em outubro. Segundo o comunicado, a retirada do dreno ocorreu “sem intercorrências”.
O boletim, divulgado pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, informa que, durante a tarde, o presidente passou por novos exames laboratoriais, e à noite, o dreno foi removido com sucesso. “Na parte da tarde, realizou novos exames laboratoriais e, no início da noite, foi retirado o dreno intracraniano, sem intercorrências”, diz o texto.
De acordo com os médicos, Lula continua lúcido, orientado e em boas condições. O presidente está conversando normalmente, alimentou-se bem e recebeu visitas de familiares. O médico Roberto Kalil Filho, responsável pelo acompanhamento de Lula, afirmou em coletiva que a previsão de alta segue para o início da próxima semana. A partir de sexta-feira (13), o monitoramento 24 horas será suspenso.
“Ele está acordado, está comendo, está super estável. Isso não atrasou nem um pouco a programação dos próximos dias, que, a depender da evolução do presidente, deverá ter alta no começo da semana”, disse Kalil, confirmando que Lula provavelmente deixará a UTI na sexta-feira (13).
Na manhã de quinta-feira, Lula foi submetido a um procedimento endovascular, uma embolização da artéria meníngea média, considerado bem-sucedido pelos médicos. Kalil também assegurou que não houve novos sangramentos após a drenagem do hematoma. “O exame neurológico do presidente está normal. Em nenhum momento ele teve nenhuma lesão cerebral”, garantiu o médico.
Ainda segundo os médicos, não há sequelas e Lula é considerado “cognitivamente íntegro”, já estando bem o suficiente para conversar e se movimentar normalmente.
Com as informações da Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil