O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará por um novo procedimento médico na quinta-feira, 12 de dezembro, para complementar a cirurgia realizada na terça-feira, 10, para remoção de um coágulo na cabeça. O procedimento, denominado embolização da artéria meníngea média, tem como objetivo evitar novos sangramentos na região.
Lula foi internado na segunda-feira (9) após sofrer um acidente doméstico em outubro, quando caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, o que levou à formação do hematoma. A remoção do coágulo foi realizada com sucesso, e o novo procedimento é uma medida preventiva, para minimizar o risco de futuros sangramentos.
De acordo com a equipe médica do presidente, o procedimento será realizado na manhã desta quinta-feira e deve durar cerca de uma hora. Considerado de “baixo risco” e “relativamente simples”, a embolização será feita sem a necessidade de um centro cirúrgico, utilizando um catéter inserido pela artéria femoral, que será conduzido até a região da cabeça para fechar pequenas artérias locais.
Os médicos explicaram que a realização desse procedimento já estava prevista desde a internação de Lula e que ele não apresentou sinais de sangramentos após a cirurgia. O presidente está bem, se alimentando e conversando normalmente, e o procedimento não deve afetar a previsão de alta, que está agendada para a próxima semana.
Em entrevista, o médico responsável pelo tratamento, Kalil Filho, afirmou que a intervenção é uma precaução para evitar novos episódios de sangramento e ressaltou que o procedimento não é invasivo, sendo realizado em uma sala de cateterismo. O médico também garantiu que a alta do presidente não será atrasada por essa intervenção.
Na quarta-feira (11), Lula passou bem e sem complicações. Durante o dia, ele fez fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares. Com 79 anos, o presidente continua em recuperação após a cirurgia de emergência realizada na madrugada de terça-feira para drenar o hematoma.
Fonte e foto: Redes sociais