sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Na década de 1990, o economista jamaicano Donald J. Harris passou duas temporadas no Brasil, lecionando e realizando seminários na Universidade de Brasília (UnB). Com 60 anos na época, Harris apresentou seminários para professores e alunos da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (Face) e, curioso para experimentar a cultura local, foi visto em um bar na Asa Norte, onde tentou a buchada de bode.

A presença de um acadêmico negro e estrangeiro em uma das maiores universidades públicas do Brasil, predominantemente branca e elitista, chamou a atenção na época. Hoje, o nome de Donald J. Harris é relembrado com destaque devido à sua filha, Kamala Harris, que recentemente ganhou projeção global. Kamala, aos 59 anos, é a pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, após a desistência do presidente Joe Biden de concorrer à reeleição. Ela fez história em 2020 ao se tornar a primeira mulher negra a ocupar o cargo de vice-presidente dos EUA.

A professora Maria Lourdes Rollemberg Mollo, que acompanhou os seminários de Harris na UnB, recorda-o com carinho: “Ele tinha uma conversa muito gostosa, era sorridente e simpático. Assisti a dois seminários apresentados por ele e estivemos juntos em um grupo com alunos quando ele queria experimentar uma buchada ali perto da universidade.”

Fonte e fotos:  Rede Sociais

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