A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na noite da quinta-feira (7/11), na rodoviária de Juiz de Fora, na Zona da Mata, um homem, de 62 anos, suspeito de abusar sexualmente de seu sobrinho, de 5. O investigado foi interceptado enquanto se preparava para fugir da cidade com destino ao Rio de Janeiro.
De acordo com informações da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o suspeito havia se apresentado na unidade policial naquela tarde, afirmando ser vítima de calúnia por parte da criança, que o acusava de abuso.
No entanto, após esse depoimento, o homem retornou à delegacia e admitiu que “algo havia acontecido” enquanto dormia, tentando transferir a responsabilidade para a criança. O crime aconteceu na residência do suspeito, na zona Sudeste de Juiz de Fora.
Prisão
Diante do relato, a mãe do menino foi chamada à unidade policial e informou que a criança confirmou o abuso, descrevendo detalhes dos fatos. Diante das evidências, a equipe da Deam, então, agiu rapidamente e localizou o suspeito na rodoviária de Juiz de Fora, onde ele foi preso em flagrante e conduzido ao sistema prisional.
As investigações continuam em andamento para apurar outra denúncia de estupro de vulnerável contra o mesmo homem, referente a um caso ocorrido no ano anterior, envolvendo outra vítima.
Alerta
A titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), delegada Alessandra Azalim, orienta pais e responsáveis sobre a importância de procurarem a Polícia Civil para denunciar qualquer suspeita de abuso sexual contra crianças e adolescentes. A delegada ressalta ainda a necessidade de observar sinais e mudanças comportamentais nas vítimas, que podem surgir após episódios traumáticos, como o abuso sexual.
Hagnos
A prisão integra a operação Hagnos, que é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e sistematizada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) em todo território mineiro.
A operação nacional visa combater todos os tipos de violência contra crianças e adolescentes e conta com o apoio de todas as forças de segurança. Além das ações de repressão, os trabalhos envolvem diversas iniciativas preventivas, como palestras em escolas e atividades em áreas públicas, para conscientizar a população e incentivar denúncias.
Fonte e foto: PCMG