O chefe da diplomacia de Israel, Gideon Saar, informou nesta quarta-feira (5) que o país deixará o Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDH). A medida ocorre um dia após a retirada dos Estados Unidos do mesmo órgão.
Saar explicou a saída ao afirmar que o Conselho favorece países com registros problemáticos em direitos humanos. Israel estava como observador no CDH e já havia se retirado em 2012, retornando apenas três anos depois.
A retirada de Israel do Conselho acontece em meio às tensões provocadas pelo conflito na Faixa de Gaza, que teve início em outubro de 2023, após um ataque do grupo palestino Hamas.
A decisão de Israel implica que o embaixador israelense na ONU em Genebra, Daniel Meron, não participará mais das reuniões do CDH. Contudo, o diplomata não será expulso da cidade, pois continua a representar Israel em outros organismos da ONU localizados em Genebra.
Com informações: Brasil 247
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