Um homem, de 19 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio da Polícia Militar (PMMG), pelo crime de extorsão, na sexta-feira, 26 de julho. A ação policial, realizada na cidade de Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte, decorre de investigação referente ao roubo a um motorista de aplicativo, crime ocorrido no último dia 24.
Conforme apurado, após o roubo, o suspeito passou a extorquir a vítima, exigindo a transferência de valores para que ele não enviasse vídeos de supostas traições da vítima para a sua esposa.
As investigações indicam que o suspeito, possivelmente, cometeu os crimes para realizar apostas em casas de jogos online.
Crime
A denúncia sobre o fato foi formalizada no dia seguinte ao fato, 25 de julho, quando iniciaram as buscas pelo investigado. Conforme apurado pela PCMG, o crime foi cometido durante uma corrida requisitada via aplicativo para a vítima. A viagem teria sido solicitada em nome de outro homem, que também é motorista de aplicativo e havia sido vítima de roubo.
Em contato com essa outra vítima, o homem informou à polícia que, durante o crime, foi obrigado a enviar um PIX para a chave cadastrada em nome de uma mulher. Por meio de levantamentos, os policiais identificaram o endereço dessa mulher, irmã do suspeito, que “emprestava” a conta dela para o parente.
No imóvel, local onde estava o suspeito, foram encontradas as roupas utilizadas pelo investigado no dia do roubo, além do celular da vítima e um simulacro de arma de fogo.
Extorsão
Conforme a esposa da vítima, o suspeito teria enviado imagens de teor pornográfico para ela e para o filho, de 14 anos. Ainda segundo a mulher, o investigado enviou o mesmo conteúdo à tia do marido, exigindo que ela lhe enviasse dinheiro para não encaminhar as imagens à esposa do sobrinho.
Aos policiais, o suspeito confessou o roubo, bem como a extorsão. Por esse motivo, a PCMG ratificou a prisão do investigado pelo crime de extorsão, representando ainda pela prisão preventiva dele, deferida pelo Poder Judiciário, após parecer favorável do Ministério Público.
Fonte e foto: Polícia Civil de Minas Gerais