segunda-feira, 25 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A morte de uma jovem de 22 anos, no dia 1º de fevereiro deste ano, em Belo Horizonte, resultou no indiciamento de um homem, da mesma idade, após inquérito presidido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O suspeito já havia sido preso durante operação policial realizada no dia 8 de agosto.

Conforme apurado pela equipe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima conheceu o suspeito no dia 12 de janeiro deste ano, enquanto caminhava pelas ruas do bairro Goiânia. Os dois trocaram contatos e passaram a se comunicar por meio de um aplicativo de mensagens.

Dois dias depois, o suspeito convidou a vítima para ir até sua casa, onde houve um desentendimento entre os dois. O conflito teria iniciado após a jovem recusar a se relacionar com o homem.

Nos dias seguintes, o investigado enviou, de maneira insistente, mensagens para a jovem pedindo desculpas pelo ocorrido, mas a mulher não pretendia mais manter contato com ele. Por esse motivo, o homem passou a perseguir e ameaçar a vítima, chegando até a inventar que ela teria furtado um relógio da casa dele.

No dia 1º de fevereiro, com base nessa falsa acusação, o homem convenceu um comparsa a acompanhá-lo de moto até onde estava a vítima e, após avistar a mulher, o suspeito desceu do veículo e efetuou sete disparos contra a jovem, na região do rosto e do tórax.

De acordo com a delegada Mônica Carlos, durante as investigações foi possível apurar que o furto era apenas um álibi para que o suspeito tivesse controle sobre a vítima, pois a motivação seria o fato de a jovem ter recusado a se relacionar com ele. As investigações foram coordenadas pela 4ª Delegacia Especializada de Homicídios Leste, unidade vinculada ao DHPP.

Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais

Foto: PCMG / Divulgação

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